quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Estudos teologicos - Livros historicos

APOSTILA DOS LIVROS HISTÓRICOS

JOSUÉ

Com o livro de Josué, inicia-se o elenco dos livros históricos da Bíblia, assim denominados por trazerem no seu bojo o registro dos fatos que compõem a história de Israel, não apenas como um povo, mas agora como nação organizada (povo, governo e território), estabelecida em sua terra adquirida sob promessa divina. Nação nova, mas possuidora de uma constituição tão perfeita que nenhuma outra nação na terra possuía similar, porque foi dada por Deus, a fim de disciplinar tanto a sua vida religiosa, como o seu comportamento nas áreas cíveis, penais, higiênicas, trabalhistas e agrícolas.

Ao longo desses doze livros bíblicos (de Josué a Éster), numerosos eventos marcam a presença de Deus na vida dessa Nação e de múltiplas formas se manifestam o zelo do Senhor pelo povo que Ele escolheu para representar o Seu nome e dar ao mundo Sua Palavra.

Israel está agora em condições de tomar posse de Canaã e cumprir sua missão de ser testemunha às nações quanto à Sua unidade, e defensor de Sua Palavra e Lei. Nos livros históricos, começando com Josué, veremos se Israel cumpriu ou não a sua missão. Josué é o livro de vitória e de possessão, apresentando o quadro de Israel, outrora rebelde, agora transformado num exército disciplinado de guerreiros, subjugando nações, que lhe eram superiores em número e poder. O segredo de seu êxito não é difícil de conhecer. - “O Senhor pelejou por eles”.

Tomando a fidelidade de Deus como nosso pensamento central, poderíamos fazer um resumo da mensagem de Josué nas palavras do capítulo 21:45 – “Palavra alguma falhou de todas as boas palavras que o Senhor falara à casa de Israel; tudo se cumpriu”.

Autor. Josué. O Talmude diz que Josué escreveu todo o livro com exceção dos últimos cinco versículos. Foi escrito durante o tempo que vivia Raabe (6:25).

Esfera de ação. Desde a morte de Moisés até a morte de Josué, cobrindo um período de 24 anos, desde 1451, até 1427 antes de Cristo.

CONTEÚDO

I. A entrada na Terra (1-5).

II. A Terra subjugada (6-12).

III. A Terra Dividida (13-22).

IV. A despedida de Josué (23,24).

I. A ENTRADA NA TERRA (Caps. 1-5)

1. O encargo e a comissão de Josué (1).

2. Raabe e os espias (2)

3. A passagem do Jordão (3)

4. Os dois memoriais (4)

5. A primeira páscoa em Canaã (5)

Quanta terra deveria possuir os israelitas?(1:3). Que verdade espiritual ilustra isso? (Mt. 9:29). Como seria orientado agora Josué? (1:8). Notem que até este tempo o Senhor fazia revelar a Sua vontade por meio de visões, sonhos e aparições angélicas, mas agora seria por meio da Palavra Escrita. De que deviam lembrar-se as duas tribos e meia? (1:13-15). Que espécie de mulher era Raabe? (2:1). O que a salvou? (Hb. 11:31). Ela fez algo difícil para obter salvação? (2:21). O que mandou Josué que se fizesse como memorial da passagem do

1

Jordão? (4:3,9). Qual foi o efeito da notícia do ataque de Israel aos cananeus?

(5:1). Que profecia cumpriu-se com isso? (Dt. 2:25). Quais mudanças de dieta tiveram os israelitas nesse tempo? (5:11,12). Quem era o verdadeiro chefe das hostes de Israel? (5:13,14). Quem era esse? (Ap. 19:11-16).

II. A TERRA SUBJUGADA (Caps. 6-12)

1. A conquista de Jericó (6).

2. O pecado de Acã (7)

3. A conquista de Ai (8)

4. Relações com os gibeonitas (9,10).

5. Conquista final da terra (11,12)

O que ensina a tomada de Jericó acerca dos caminhos de Deus? (I Cr. 1:26-31). Que admoestação se deu a Israel? (6:18). Que maldição foi proferida nesse tempo? (6:36). Sobre quem caiu?(I Reis 16:34). Com quais personagens do Novo Testamento podemos comparar Acã? (Atos 5). Quais pessoas foram castigadas pelo pecado de um homem (7:1). Às vezes é fora de ordem orar?(v.10 com. Ex.14:15). Qual foi a raiz do pecado de Aca (I Tm. 6:1-10). Qual foi o símbolo da autoridade de Moisés? (Ex.10:13). Da autoridade de Josué? (8:30-55). (comp. Dt. 27). Que equívoco cometeu Josué em seus tratos com Gibeão? (9:14). Por que foram poupados os gibeonitas? (9:19). Como foram castigados? (Vrs. 23-27). Notem a referência à conclusão da campanha de Josué. (11:23). Quantos reis conquistou? (12:24). Qual foi o segredo de seu êxito? (10:42).

III. A TERRA DIVIDIDA (Caps. 13-22).

Sendo que o título acima mencionado resume o conteúdo da seção inteira um esboço detalhado será desnecessário.

Segundo 13:1, que tinha deixado de fazer Israel? (1:3). Que aviso deixou Israel de obedecer? (com.13:13; 15:63; 16:10, com Nm. 33:55 e Josué 23:12,13).

IV. A DESPEDIDA DE JOSUÉ (Caps. 23,24).

De que encarregou Josué os anciãos de Israel? (23:6). O que previu Josué? (23:13). Que escolha pôs ante o povo?(24:15). Que obrigação tomou o povo sobre si mesmo? (24:16-18). Segundo o nosso conhecimento da história de Israel, cumpriram eles a sua promessa? O que fez Josué com o povo?(v. 25).

JUÍZES

Josué é o livro da vitória; Juízes, o livro do fracasso. Os versículos do capítulo 2:7-19 representam um resumo da história do livro. Depois da morte de Josué, a nova geração de israelitas fez uma aliança com as nações que a antiga geração havia deixado na terra, atitude que resultou em idolatria e imoralidade. Isso lhes trouxe o juízo de Deus na forma de servidão às mesmas nações que devia ter subjugado. Quando clamaram a Deus, foi-lhes enviado um libertador; durante o tempo em que esse viveu, permaneceram fiéis a Deus, mas depois da sua morte tornaram a seguir os velhos pecados. Nos últimos capítulos do livro, o

2

escritor nos dá uma descrição detalhada daqueles tempos de apostasia e anarquia e explica o fenômeno pelo fato de que “Naqueles dias não havia rei sobre Israel; cada qual fazia o que parecia bem aos seus olhos”. A história do livro pode resumir-se em quatro palavras: Pecado, Servidão, Tristeza, Salvação.

Autor. Segundo a tradição judaica, o autor foi Samuel.

Esfera de ação. Abrange o período entre a morte de Josué e magistratura de Samuel.

I. O PERÍODO DEPOIS DE JOSUÉ (Caps.1 a 3:4)

1. A vitória incompleta das tribos (Cap.1)

2. A visita do anjo (Caps. 2:1 a 5).

3. Resumo dos acontecimentos que resultaram na apostasia de Israel (Caps. 2:6 a 3:4).

Notem que o capítulo I relata o que foi o princípio da queda de Israel - a sua falha em não ter conquistado os cananeus, e sua aliança subseqüente com eles (2:12). Embora contrário à Sua vontade de que os cananeus morassem na mesma terra com Israel, que uso fez deles o Senhor? (2:21-23). Quais as outras coisas que usou com o mesmo propósito?(Dt.8:2-16).

II. AS APOSTASIAS, CATIVEIROS E LIBERTAÇÕES DE

ISRAEL (3:5 a cap.16).

O estudante deve fazer uma lista de todos os juízes, com os seguintes fatos a respeito de cada um:

1.De quem ele livrou Israel?

2. Por quanto tempo ocupou ele o cargo?

3. Quais foram os fatos importantes referentes a ele.

Notem que houve doze juízes (excluído Abimeleque que foi um usurpador). O que lhe sugere isto? (Mt. 19:28; Isaías 1:26). Três fatos importantes referentes aos juízes devem ser considerados: chamados por Deus, dotados de poder especial e a maioria deles pertencia àquela classe descrita pó Paulo como: “as coisas fracas deste mundo… as coisas vis deste mundo”(I Cor. 1:27,28).

III - A ANARQUIA DE ISRAEL (Caps. 17,21).

1. Anarquia na vida religiosa (17,18)

2. Anarquia na vida moral (19)

3. Anarquia na vida nacional (20,21)?

A primeira metade do livro de Juízes nos dá um curto resumo de algumas das apostasias de Israel durante os 450 anos em que governaram os Juízes. Os capítulos 17 a 21 fornecem uma descrição mais clara desses períodos. O último versículo do livro oferece-nos uma explicação das terríveis condições que prevaleciam durante esse tempo.

3

RUTE

O livro de Juízes fornece, como se vê, um quadro muito triste de Israel, sob o ponto de vista nacional; Rute nos dá um quadro luminoso desse período em relação à fidelidade e beleza do caráter de certos indivíduos. A história, uma das mais formosas da Bíblia, é duplamente interessante pelo fato de ser uma gentia a sua heroína.

A última palavra do livro - Davi - revelará seu valor principal. Seu propósito é traçar a linhagem de Davi, o progenitor do Messias. O livro inteiro tem seu clímax na genealogia que se encontra no último capítulo.

Autor. A tradição judaica atribui a Samuel a autoria deste livro.

Esfera de ação. O livro abrange um período de dez anos, provavelmente durante o tempo de Gideão.

PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL

O livro de Samuel é um livro de transição. É o registro da passagem do governo de Israel por Juízes ao governo por reis, e da passagem do governo de Deus, o Rei invisível – que fez com que fossem diferentes das outras nações – ao governo de um rei visível que fez com que fossem como as outras nações. “O Livro de Samuel é uma história” que inclui o atrativo pessoal de biografia. O conteúdo pode agrupar-se ao redor de três pessoas: - Samuel, um patriota e juiz de coração humilde e consagrado, servindo obedientemente a Deus; Saul, um rei egoísta, pródigo, ciumento e obstinado, faltoso e infiel na lealdade a seu Deus; Davi, “um homem segundo o coração de Jeová, o doce cantor de Israel, um varão de oração e louvor, provado, disciplinado perseguido e finalmente coroado monarca de todo Israel”.

Autor. Supõe-se, geralmente, que Samuel escreveu o livro até o capítulo 24; e pelo fato de que os profetas Natã e Gade são mencionados juntamente com Samuel em I Cr. 29:29, como biógrafos dos acontecimentos da vida de Davi, conclui-se que eles foram os autores dos capítulos restantes.

Esfera de ação. Desde o nascimento de Samuel até a morte de Saul, abrangendo um período de 115 anos desde mais ou menos 1171 a.C. até 1056 a.C.

I. REFERENTE A SAMUEL

O nascimento de Samuel

Onde era nesse tempo da história de Israel o lugar de culto? (II Sm. 5:6-9). Que lugar ocupava Ana no coração de seu esposo? (v. 8). O que causava a sua tristeza? Que significava naqueles dias para uma mulher judaica não ter filhos? (Gn. 30:23; Lc 1:25). Que espécie de filho pediu Ana a Senhor? (v. 11). Que prometeu ela que ele deveria ser? (v. 11 comp. Nm. Cap. 6). A quem se assemelhava neste sentido? (Lc. 1:13-15). Por que o chamou Samuel? (v. 20). Cumpriu Ana o seu voto? (1:24-28). O que inspirou a bondade de Jeová para com ela? (2:1-10). Que mulher israelita pronunciou palavras semelhantes sob circunstâncias similares? (Lc.1:46-55).

É possível às pessoas estarem no ministério, apesar de serem pecadoras? (2:12). Que se diz a respeito dos filhos de Eli? Como prejudicou esses jovens a

4

causa do Senhor? (2:17). Foi Ana bem recompensada por seu sacrifício? (2:21). Que aviso foi dado a Eli? (2:27,36). Qual era a condição da revelação naqueles dias? (3:1). Qual deve ter sido em conseqüência a condição do povo? (Prov.29:18; Sal. 74:9; Amós 8:11). O que demonstra que Deus pode revelar sua vontade a um pequenino? Como confirmou o Senhor a vocação de Samuel? (3:19.20). Samuel foi o primeiro dos profetas escritores? (Atos 3:24, I Sm. 3:20). Depois do fracasso do sacerdócio, Samuel chegou a ser o chefe espiritual do povo e o mediador entre ele e Deus.

II. REFERENTE A SAUL

Israel exige um rei

O capítulo 8 relata o desejo de Israel por um rei. Qual era a razão de desejar um rei? (8:5). Qual era o plano de Deus para com a nação? (Dt. 14:2; Nm. 23:9). Qual foi a escusa do povo para demandar um rei? (8:3-5). Até que ponto se identifica Deus com Seus servos? (8:7). Permitiu Deus ao povo fazer a sua vontade? Qual espécie de rei disse o Senhor que teriam? (8:11-17). Quem tinha previsto que Israel ia desejar um rei? (Dt.17:14-20). Desanimou ao povo a descrição do Senhor de seu futuro rei? (8:19,20). Que fez o Senhor então? (Sl. 106:15).

Qual era a reputação de Samuel entre o povo? (9:6). Originalmente, como se chamava um profeta? (9:9). Em que grau de proximidade a Deus se encontrava Samuel ? (9:15). Que sinais foram dados para confirmar a fé de Saul? (10:1-8). Notem aqui a existência de uma escola de profetas da qual Samuel era provavelmente o chefe. (9:10).

O capítulo 10:6-9 não ensina que Saul se tenha regenerado. Declara, contudo, que o Senhor deu a Saul um novo coração, mas isso significa simplesmente que lhe conferiu as qualidades necessárias para o ofício. Deu-lhe o coração de um rei. A ação de Saul em esconder-se entre a bagagem tem sido interpretada como sinal de modéstia de sua parte. Mas era uma modéstia manifestada em tempo inoportuno. “É um pecado tão grande insistir na modéstia e permanece atrás, quando o Senhor chama á frente,como o é, passar á frente quando a vontade de Deus é que se fique atrás”. Estava todo o povo a favor de Saul (10:27). Como demonstrou a sua sabedoria? (10:27). O que foi que estabeleceu a popularidade de Saul? (11:11-13). Embora Israel tenha rejeitado Jeová, Ele os desamparou inteiramente? (12:14,22). Como considerava Samuel o descuido da oração intercessora? (12:23).

O capítulo 13 relata o pecado de Saul – intrometendo-se no oficio sacerdotal. Isso foi uma violação flagrante de Nm. 3:10,38. Qual a desculpa dada? (v.12). O que perdeu por causa de sua desobediência? (13:13).

O que se fez saber a Saul? (13:14). Qual ato de desobediência selou a sorte de Saul? (15:1-9). Que desculpa deu Saul? (v. 18). Que princípio expôs Samuel em 15:22. Foi o arrependimento de Saul realmente sincero? (comp. V. 25 e 30). Quais foram os sentimentos de Samuel a respeito da rejeição de Saul? (15:35). E os sentimentos de Senhor?

III. REFERENTE A DAVI

1. Davi ungido rei. (cap.16)

2. A vitória de Davi sobre Golias (17)

5

3. As perseguições e peregrinações de Davi. (cap.18-30)

4. A morte de Saul (31)

Como julgava Samuel as qualidades necessárias de uma pessoa para se tornar rei? (16:6). Como julga o Senhor? (16:7). O que sucedeu depois que Davi foi ungido? (16:13). De qual acontecimento isso era típico? (Mt. 3:16,17).

O capítulo 16:14 parece apresentar uma dificuldade. Lemos que o Espírito do Senhor deixou Saul e um espírito mau da parte do Senhor o atormentava. Tem sido perguntado: envia Deus maus espíritos aos homens? Para a explicação disto citamos algumas palavras do Dr. Torrey: “Que quer dizer um “mau espírito”? O texto demonstra-o claramente. Era um espírito de descontentamento, inquietação e depressão.

As circunstâncias eram estas: Saul tinha se mostrado infiel ao Senhor. Tinha desobedecido deliberadamente a Deus. Este, como conseqüência, havia retirado Seu Espírito dele e um espírito de medo e descontentamento vinha sobre Saul.

“Este não era um ato cruel por parte de Deus. Não havia coisa mais bondosa que Deus pudesse ter feito. É uma das provisões mais misericordiosas de nosso Pai celestial que, quando lhe desobedecemos e andamos longe d`Ele, nos faça sentir infelizes e descontentes em nosso pecado. Se Deus permitisse que continuássemos felizes em nosso pecado, seria a coisa mais cruel que podia fazer, mas Deus na Sua grande misericórdia quer reaver a Si mesmo, se possível, todo o pecado, e se pecarmos, Deus, para nosso maior bem , envia-nos inquietações e profunda tristeza. Se fizermos o devido uso dessa tristeza que o Senhor nos envia, ela nos levará a Deus e á alegria do Espírito Santo. Saul usou-a mal. Em lugar de permitir que a inquietação de seu coração lhe trouxesse o arrependimento, permitiu que amargurasse sua alma contra aquele que Deus tinha favorecido. Ao enviar o espírito foi um ato de misericórdia de Deus. Do mau uso desse ato de misericórdia resultou a ruína de Saul”.

Temos lido o relato das peregrinações e perseguições daquele que tinha sido ungido rei de Israel. Quais eram os seus sentimentos durante esse tempo? Suas experiências religiosas? A leitura dos Salmos seguintes, que se referem a este período de sua vida, responderá a estas perguntas. O estudante deve ler o Salmo 59, com. I Sm. 19:11; Salmo 56, comp. I Sm. 21:10,11; Salmo34, comp.21:13; Salmo 57, comp. II Sam. 22:1; Salmo 52, comp. I Sm. 22: 9; Salmo 54, comp. I Sm. 23:29.

SEGUNDO LIVRO DE SAMUEL

O livro todo concentra-se na figura de Davi, não há outra de suficiente importância que atraia a atenção. É o quadro do ungido de Deus, para o qual os nossos olhos se dirigem. É o quadro do homem segundo o coração de Deus que iremos estudar. E começamos o nosso estudo com esta pergunta: o que há em Davi que mereça um título tão honorífico? Não o observamos de longe de modo a vê-lo como rei, em posição elevada, rodeado por toda a insígnia da realeza, mas sim observamo-lo de perto, na sua familiaridade de homem. Vêmo-lo, não somente sobre o trono, mas sim no lar. Vêmo-lo nas suas tristezas mais profundas, e na hora de seus maiores triunfos, ouvimos as suas orações e os seus elogios, sua justa indignação, e suas palavras de bondade, ternura e generosidade. Somos testemunhas do seu pecado, do seu arrependimento, dos seus momentos de impaciência e da sua dignidade real. O quadro todo, apesar de

6

suas partes em sombras escuras, apresenta-nos um homem em cuja vida Deus ocupava o primeiro plano. Para Davi, sobre todas as demais coisas, Deus é uma gloriosa realidade. Em suma, Davi é um homem que está profundamente consciente de sua própria debilidade, erro e pecado, mas quem conhece a Deus, e confia N`ele de todo o seu coração.

Autor. Os acontecimentos registrados no livro II Samuel foram acrescentados provavelmente ao livro de Samuel (I Cr.29:29) por Natã ou Gade. No original hebraico, I e II Samuel formavam um livro. Foram divididos pelos tradutores da Septuaginta (mais ou menos em 285 antes de Cristo), quando traduziram o velho testamento para a língua grega.

Esfera de ação. Desde a morte de Saul até a compra do local do templo, abrangendo um período de 37 anos.

A ELEVAÇÃO DE DAVI

Acreditam alguns eruditos que a história do amalequita (II Samuel 1:4-10), fosse invenção sua. Seu objetivo em vir a Davi com as novas da morte de Saul foi achar favor perante seus olhos. Imaginou que o rei se sentiria alegre com a notícia da morte de seu inimigo. Davi, vendo o mau motivo do jovem, castigou-o justamente. Ao fazê-lo desta maneira, Davi agiu conforme o princípio que tinha seguido em todos os seus tratos com Saul; reverência pelo ungido do Senhor. Deseja evitar toda aparência de ser cúmplice da morte se Saul.

Qual foi a primeira tribo a reconhecer Davi como rei? (2:1-4). Como Davi demonstrou de novo sua bondade a Saul? (2:5-7). Quem instigou a guerra entre Judá e as onze tribos? (2:8-11). Qual foi o resultado da guerra? (3:11). Quem fez aliança com Davi neste tempo? (3:12-26). O que se revela do caráter de Joabe? (cap.3:27). Qual foi a atitude de Davi ante o assassinato de Abner por pó Joabe? Notem a continuação de fidelidade de Davi para com Saul e sua casa (cap.4). Onde e quando Davi foi nomeado rei de todo Israel? (cap. 5). Que cidade chegou a ser a capital do reino nesse tempo? (5:6-9). Quem nesse tempo edificou a Davi uma casa? (5:11). Qual Salmo compôs Davi nessa ocasião? (Sl. 30).

O trazer a arca foi um ato louvável por parte de Davi mas a maneira de traze-la era uma violação da lei de Deus. A arca, em vez de ser conduzida num carro, devia ter sido pelos sacerdotes (Nm. 4:14,15; 7:9). Aonde foi levada a arca depois disto? (6:10,11). Que trouxe sua presença a essa família? A conduta de Davi ante a arca foi muito digna? Quem o levou a mal? Como censurou ele a Davi? (v.21). Qual foi o resultado da crítica de Mical a Davi? (v. 23).

O que Davi propôs fazer? (7:1-3). Quem o animou nisto? Foi, porém, a vontade de Deus que Davi edificasse um templo? (I Cr. 22:8).

O capítulo 7:8-17 relata que Deus fez um pacto com Davi, em que prometeu a ele e a seus descendentes o trono e o reino para sempre. Citamos o Dr. Scofield: “Este pacto, sobre o qual o glorioso reino de Cristo “da semente de Davi segundo a carne”, será fundado, assegura:

1. Uma “casa” a Davi; a saber: prosperidade, família.

2. Um “trono’’; a saber: autoridade real”.

3. Um “reino”; a saber: uma esfera de governo.

7

A QUEDA DE DAVI

Leia o Salmo 51.

As palavras de Natã, que Davi tivesse dado ocasião aos inimigos de Jeová de o blasfemarem (12:14), têm-se cumprido nos sarcasmos dos incrédulos que zombam de Davi fosse por ter sido chamada “um homem, segundo o coração de Deus”. Que Davi fosse um homem segundo o coração de Deus não quer dizer que não tivesse defeitos, mas sim significava que era homem em cujo coração havia um desejo sincero de fazer a vontade de
Deus e buscar Sua justiça, em contraste com Saul, que sempre buscava o seu próprio caminho. Davi cometeu um pecado dos mais vis, porém, com verdadeiro sentimento de justiça de Jeová e de sua própria culpa, ele se arrependeu em saco e cinza. Há muitas lições importantes que podemos aprender do pecado de Davi.

1. Por mais forte e espiritual que seja um homem, se desviar os olhos de Deus, estará sujeito a cair.

2. O relato, em termos claros, do pecado do maior herói de Israel, sem procurar desculpá-lo é uma prova forte da origem divina da Bíblia. O mais natural teria sido colocar um véu sobre este acontecimento desagradável (cap. 12:12).

3. A graça de Deus pode perdoar o mais vil pecado se houver verdadeiro arrependimento (12:13).

4. Tudo o que o homem semeia isto também ceifará. A criança nascida da união pecaminosa de Davi morreu. Seus dois filhos seguiram-lhe no adultério e um cometeu crime de assassinato.

4. Deus não tolerará o pecado, nem por um momento, mesmo de Seus filhos mais amados.

OS ÚLTIMOS ANOS DE DAVI

Qual foi a causa da fome mencionada no capítulo 21.(comp. Josué cap. 9). Que pena pagou a família de Saul pela violação deste juramento?

O capítulo 22 foi chamado pó Spurgeon “o retrospecto de gratidão”. No fim de sua vida e reconhece com gratidão a graça e a fidelidade de Jeová.

Os primeiros sete versículos do capítulo 23 registram as últimas palavras de Davi. Nesta conexão se deve ler o Salmo 72, cujo último versículo parece indicar que fosse a última oração de Davi. Quais as três coisas mencionadas referentes a Davi no versículo 1? O que declarou Davi acerca de si no versículo 2? Quem foi testemunho disso? (Mt. 22:43). Na opinião de Davi, como se descreve um governador ideal, escolhido por Deus? (vrs. 3,4). Sentia Davi que ele e sua casa tinham alcançado este ideal: v.5. Apesar de ter encontrado muitas dificuldades e fracassos, que fato o consola? (vr. 5). Que disse a respeito de seus inimigos? (vrs. 6,7). O resto do capítulo dá uma relação dos valentes de Davi e das suas façanhas. Os versículos 16 e 17 nos dão uma idéia da devoção destes homens para com Davi e do apreço de Davi ao valor deles.

PRIMEIRO LIVRO DOS REIS

Em I e II Samuel relata-se como a nação judaica exigiu um rei a fim de tornar-se como as demais nações. Embora contrária à sua perfeita vontade, Deus

8

lhe concedeu essa petição. Neste livro aprendemos a história de Israel sob os reis. Apesar de governarem muitos reis de caráter reto a história da maior parte deles é a de governos maus e de iniqüidade. De acordo com Sua promessa em I Samuel 12:18-24, o Senhor não deixou de abençoar o Seu povo quando O buscava, mas, por outra parte, nunca deixou de castigá-lo quando se separava d`Ele.

Autor. O autor humano é desconhecido. Acredita-se que Jeremias completou os registros escritos por Natã, Gade (I Crôn. 29:29) e outros.

Esfera de ação. Desde a morte de Davi até o reinado de Jorão sobre Israel, cobrindo um período de 118 anos desde 1015 a 897 antes de Cristo.

O ESTABELECIMENTO DO RIENO DE SALOMÃO

Qual era a condição física de Davi neste tempo? Quem procurou tomar o reino? O que devia ter servido de aviso para ele? (II Sm. 15:1-6). Quais foram os seus cúmplices? Como foi frustrada a conspiração? Por que Adonias não podia tornar-se rei? (I Cr. 22:9-10).

Referente ao último encargo de Davi a Salomão (2:1-9). Citamos do comentário de Bahr:

“As instruções especiais referentes a pessoas individuais, Davi comunica-se, não como um homem particular, mas como rei de Israel. O assassinato duplo cometido por Joabe tinha passado sem ser castigado. Quando foi cometido, Davi não estava em condições de poder castigar a Joabe; mas sentia todo o peso deste seu ato, e, horrorizado, proferiu uma imprecação contra este homem (II Sm. 3:29). Na opinião do povo, porém, a falta de castigo deve ter sido considerada como um insulto contra a lei e a justiça, e culpa recai sobre o rei. Era uma mancha no seu reinado que ainda não estava apagada. Mesmo no leito da morte, Davi pensa que é o seu dever, como juiz supremo, dar o seu sucessor uma ordem explicita acerca disso. Pensava na sua consciência e ele desejava que de alguma maneira (“ faze conforme a tua sabedoria”) a mancha fosse removida. Além disso, a participação de Joabe na revolta de Adonias devia parecer muito perigosa para o trono de Salomão. Assim como o castigo de Joabe é uma. “Questão”. De consciência, do mesmo modo o foi à recompensa de Barzilai. O que Barzilai tinha feito fez para ele como rei, como ungido de Jeová. Tal fidelidade e devoção à casa reinante devia ser recompensada publicamente e reconhecida em honrosa recordação depois da morte do rei. Em contraste direto à ação de Barzilai estava a de Simei. Ele não amaldiçoou Davi como particular, mas o amaldiçoou com a maldição mais pesada, como o ungido de Jeová. Assim amaldiçoou indiretamente ao próprio Jeová, porque a blasfêmia contra o rei estava no mesmo nível da blasfêmia contra Deus (II Reis 21-10). Ambas eram passivas de castigo de morte (Lv. 24:14; Ex. 22:27) razão por Absai pensou que Simei devia morrer (II Sm. 19:22). Mas Davi desejava mostrar-se compassivo nesse dia em que Deus tinha mostrado grande misericórdia para com ele, e por esse motivo a sua vida. Não era de pouca importância o permitir ao infiel que viesse perto dele, (não se falou de nenhum exílio). Permitir-lhe que passasse os seus dias tranqüilamente sob uma bondade que poderia ser muito abusada, abrindo uma procedência de crimes não castigados. De fato, Simei era um homem perigoso, capaz de repetir o que tinha

9

feito com Davi. Quanto aos demais, Davi deixou que Salomão escolhesse a maneira e o tempo de seus castigos, suposto somente que não ficassem impunes”.

O REINADO DE SALOMÃO

Com se casou Salomão? Onde sacrificaram Salomão e o povo por falta de um santuário? (3:2-4). Que petição fez Salomão nessa ocasião? (3:9). Que lhe deu o Senhor além do que pediu? Que versículo da escritura ilustra isso? (Ef. 3:20). Que acontecimento, ilustrando a sabedoria de Salomão, é relatado? Quais eram as condições de Israel e Judá durante o reinado de Salomão (4:20, 24,25). Quais eram as fronteiras dos domínios de Salomão? (4:21,24).

Quem forneceu a Salomão o material para construir o templo? Em que ano depois da partida de Israel do Egito começou a construção do templo? Que mensagem recebeu Salomão neste templo? (6:11-13). Quanto tempo levou a construção do templo? (6:38). Quanto tempo levou a construção da casa de Salomão? O que fizeram depois que o templo foi terminado? (8:1-19). O que continha na arca? Como Deus manifestou Sua presença neste templo? Notem cuidadosamente o sermão de Salomão (8:54-61). Como se celebrou a dedicação? (8:62-66). Quando foi respondida a oração de Salomão e seu povo? (9:10-28). O que escolheu Israel finalmente? Descreva as atividades de Salomão (9:10-28). Quem causou a queda de Salomão? (11:1-2). A que o conduziram?(11:5-8). Com qual castigo Deus o ameaçou? (11:11). Quando aconteceria isso? (11:12) Quanto de seu reino restaria? Que profeta é apresentado aqui? (11:29). Que oportunidade se apresentou a Jeroboão? (11:38).

A DIVISÃO DO DECLÍNIO DO REINO

A maneira mais proveitosa para o estudante aprender esta seção é fazer uma lista dos reis de Judá e de Israel, anotando em resumo os seguintes fatos: o caráter do rei; o tempo que reinou; os nomes dos profetas mencionados em conexão com seu reinado; e os acontecimentos principais de seu reino.

A lista segue dos reis de Judá e Israel, agrupados tanto quanto possível em ordem cronológica, servira de guia ao estudante.

JUDÁ ISRAEL

Roboão Jeroboão

Abião

Asa

Nadab

Baása

Ela

Zimri

Jeosafá Omri

Acabe

Jorão Acazias

Qual petição trouxeram a Roboão os anciãos do povo? Apesar da prosperidade material do reino de Salomão, qual era a condição do povo? (12:4).

10

O que revelou a loucura de Roboão? O que perdeu por isso? Havia já o princípio

de uma separação entre Judá e Israel? (II Sm.2:8-11; 19:41 e 20:1,2). O que procurou fazer Roboão para impedir a separação das outras tribos? O que o deteve?

O que temia Jeroboão? (12:26). O que fez para impedir isso? (12:27,28). Desejava a princípio destruir inteiramente o culto de Jeová, ou queria dirigi-lo de outra maneira? Quem lhe sugeriu fazer os dois bezerros de ouro? (Ex. 32:1-4). Onde os colocou? Qual o mandamento que ele quebrou? Quem denunciou o pecado? (13:1,2). O nascimento de quem profetizou 350 anos antes de acontecer? (comp. II Reis 23:15). Qual versículo da Escritura a desobediência do homem de Deus ilustra? (comp. 13:18 a Gl. 1:8,9). Que sentença foi pronunciada sobre Jeroboão? Que profecia referente a Israel foi pronunciada? (14:15,16).

Elias e João Batista são mencionados juntos no novo testamento, o último cumprindo o ministério do primeiro com relação à primeira vinda do Messias (Lucas 1:17; Mt.1:10-13). Elias é o João Batista do Velho Testamento e João Batista é o Elias do Novo Testamento. Seus ministérios oferecem uma comparação interessante:

1. Ambos ministravam-se em tempos em que Israel se tinha afastado do verdadeiro culto espiritual de Deus.

2. Assemelhavam-se um ao outro na aparência. (II Reis 1;8; Mt. 3:4).

3. Ambos pregavam o arrependimento nacional. (I Reis 18:21, Mt.3:2)

4. Ambos repreenderam reis malvados.(I Reis 18:18; Mt. 14:3,4).

5. Ambos foram perseguidos por rainhas malvadas (I Reis 19:1, Mt.14:8).

6. O sacrifício de Elias no Monte Carmelo, e o batismo de João marcam um tempo de arrependimento nacional.

7. Eliseu, o sucessor de Elias, recebeu seu poder para o serviço, no Jordão; Jesus, o sucessor de João, recebeu a unção do Espírito no mesmo rio.

8. Ambos, no fim dos seus ministérios, cederam ao desânimo (I Reis 19:4; Mt.11:2-6).

SEGUNDO LIVRO DOS REIS

O segundo livro dos Reis é uma continuação da história da queda de Judá e Israel, culminando no cativeiro de ambos. Temos aqui a mesma história de fracasso de rei e do povo, uma história de apostasia e idolatria. Embora este tenha sido o grande período profético de Israel, a mensagem dos profetas não foi ouvida. As reformas que se realizaram sob tais reis com Ezequias e Josias foram superficiais. O povo logo voltou a seus pecados e continuou nos mesmos até que mais nenhum remédio houve.(Cr. 36:15-16).

Autor. O autor humano é desconhecido. Acredita-se 2que Jeremias compilou os registros feitos por Natã, Gade e outros.

Esfera de ação. Desde o reinado de Jorão sobre Judá e Acazias sobre Israel, até o cativeiro, cobrindo um período de 380 anos desde 896-588 a .C.

O FIM DO REINADO DE ELIAS

Quem adoeceu nesse tempo? Que espécie de homem era? Qual era seu

11

grande pecado? (Êx.20:3; Dt.5:7). Que sentença foi pronunciada sobre ele?

Como se descreve Elias? (1:8).

O que propôs a fazer o Senhor? (2:1). Quem sabia disso?(2:3). Que milagre fez Elias junto ao Jordão? Que petição fez Eliseu? Com que condição lhe foi concedida?

O MINISTÉRIO DE ELISEU

Os acontecimentos principais do ministério de Eliseu são os seguintes:

1. O primeiro milagre de Eliseu – A divisão das águas do Jordão (2:14).

2. O saneamento das águas más (2:19-22).

3. A maldição dos rapazes irreverentes (2:23-25).

4. A sua repreensão pela aliança de Jeosafá e Jorão (3:10-27).

5. O aumento do azeite da viúva (4:1-7).

6. Restauração da vida do filho da mulher sunamita (4:8-37).

7. O saneamento da panela mortífera (4:38-41).

8. A alimentação dos 100 homens (4:42-44).

9. A cura de Naamã (5:1-27).

10. O machado feito flutuar (6:1-7).

11. Eliseu e o exército Sírio (6:8-23).

12. A promessa de Eliseu de alimento (7:1-20).

13. Sua predição de 7 anos de fome (8:1-2).

14. A visita de Eliseu a Bem Hadade (8:7-15).

15. O envio de um profeta para ungir a Jeú rei (9:1-10).

16. Enfermidade e morte de Eliseu (13:14-21).

Notem a referência aos “filhos dos profetas” (2:3). Sabemos então que haviam escolas naqueles dias onde os jovens israelitas eram preparados para o ministério profético. (comp. I Sm. 10:5-10); II Reis 6:11).

O DECLÍNIO E A QUEDA DE ISRAEL

Quais nações foram enviadas contra Israel? (13:22; 15:19,29). Quais eram os sentimentos de Jeová para com Israel? (13:23;14:26,27). Sob que reinado se deu o cativeiro de Israel? (17:4). Notem a acusação de Deus sobre Israel no cap. (17:7-23).

A imigração forçada das dez tribos para o território da Assíria obedeceu a um princípio adotado pelos orientais com o fim de evitar a sublevação dos povos subjugados, dentre eles, Israel. Isto causou o desaparecimento daquelas tribos pela mistura com os assírios, preservando apenas uns poucos que permaneceram na terra. Estes se misturaram como o povo vindo da Assíria, dando origem mais tarde aos samaritanos. Com leões que os atacavam, Deus aqueles estranhos devido á idolatria. Por isso, clamaram ao rei da Assíria que lhes enviou um sacerdote israelense para ensinar-lhes a lei de Deus. Por fim, abandonaram a idolatria e quiseram unir-se a tribo de Judá, mas foram rejeitados por Esdras e Neemias (Ed 4:1-3), surgindo o tradicional ódio entre judeus e samaritanos. Estes últimos construíram um templo no monte Gerezim, onde adoravam ao Senhor. Mais tarde um rei judaico destruiu o templo, mas os samaritanos, assim mesmo, continuaram a servir a Deus naquele monte até que

12

Cristo veio e disse á mulher samaritana (João 4) que era chegado o tempo em que os verdadeiros adoradores adorariam a Deus em espírito e verdade (não importando o lugar).

O DECLÍNIO E A QUEDA DE JUDÁ

O reino de Judá durou mais ou menos 150 anos mais do que o de Israel. Sua história é muito mais luminosa do que a de Israel. Enquanto sofreu muitas alterações de dinastia, a linhagem real de Davi foi conservada intacta em Judá. Enquanto a história de Israel apresenta uma sucessão de revoltas e usurpações, a história de Judá é relativamente pacífica. A preservação de Judá pode explicar-se pelo fato de que havia de vir por intermédio o Messias.

PRIMEIRO E SEGUNDO LIVRO DAS CRÔNICAS

Introdução:

Como os livros das Crônicas abrangem, na sua maioria, a matéria que se encontra em II Samuel em I e II Reis, cremos que é suficiente Dara uma introdução apenas a estes livros.

Tema: Os tradutores gregos da Bíblia referem-se a estes livros como “As coisas Omitidas”, porque fornecem muitas informações que não se encontram nos livros dos Reis. Embora os “Reis” e as “Crônicas” demonstrem grande similaridade no seu conteúdo, foram escritos sob diferentes pontos de vista, o primeiro sob o ponto de vista humano, o último, sob o divino. Para ilustrar: I Reis 14:20, relatando a morte de Jeroboão, diz que “dormiu com seus pais”. Isso é o ponto de vista humano. Segundo Crônicas 13:20, relatando a morte de Jeroboão, diz que “o feriu Jeová, e morreu”. Este é o ponto de vista divino. Um escritor dá o seguinte esquema interessante para demonstrar a diferença entre “Reis” e “Crônicas”.

1. “Os Reis” foram escritos pouco depois do princípio do cativeiro em Babilônia. As “Crônicas” foram escritas pouco depois do regresso do cativeiro.

2. Os “Reis” foram compilados por um profeta - Jeremias; As “Crônicas” por um sacerdote - Esdras.

3. Os “Reis” põem em relevo o trono dos reis terrestres; As “Crônicas”, o trono terrestre (o templo) do Rei celeste.

4. Os “Reis” tratam de Judá e Israel; As “Crônicas”, de Judá, sendo Israel mencionado apenas acidentalmente.

5. Os “Reis” é um livro político e régio; As “Crônicas”, eclesiástico sacerdotal.

Autor. “Não se sabe ao certo quem foi o autor de “Crônicas”, mas provavelmente é correta a crença que prevalece dos judeus como se encontra no Talmute. Ali se declara Esdras como redator de registros escritos e preservados por homens dignos de confiança. Esses registros por tais homens como Samuel, Natã, Gade, Ido, etc., foram inspirados por Deus; Esdras foi inspirado, além, disso, para fazer a seleção entre eles e reuni-las, numa narração contínua. Há pouca dúvida de que a história em “Crônica” fosse escrita por Esdras ao regressar do cativeiro babilônico, a fim de animar o povo e construir o templo”.

13

Esfera de ação. Desde a morte de Saul até o decreto de Ciro, abrangendo um período de 520 anos; desde 1056 até 236 a.C.

ESDRAS

Introdução:

Por serem os livros de Esdras, Neemias e Ester tão intimamente relacionados, tratando do mesmo período, damos aqui os acontecimentos principais contidos nestes livros, para que o estudante possa ver de relance a história do período que seguiu ao cativeiro.

1. O regresso dos desterrados sob Zorobabel - 536 a.C.

2. A reconstrução do templo - 535 a.C.

3. O ministério dos profetas Ageu e Zacarias - 520 a.C.

4. A dedicação do templo - 515 a.C.

5. Os acontecimentos relatados no livro de Éster - 478 até 473 a.C.

6. Esdras visita Jerusalém - 458 a.C.

7. Neemias enviado a Jerusalém como governador - Reconstrói o muro- 446 a.C.

8. Malaquias profetiza.

A idéia predominante de Esdras é a restauração. Uma comparação entre “Reis” e “Crônicas” registram a destruição do templo de Israel; o último, a sua reconstrução. Um apresenta o quadro escuro de uma nação corrompida pela idolatria; o outro, uma nação completamente purificada do culto idólatra. Um registra o descuido da lei; o outro, a sua restauração, em seu devido lugar, nos corações do povo. Um registra mistura de Israel com os pagãos; o outro, a separação completa de Israel da influência e dos costumes pagãos. Esdras dá uma lição admirável da fidelidade de Deus. Fiel à Sua promessa (Jr.29:10-14) ele estende a Sua mão para conduzir Seu povoa sua terra, e ao fazê-lo, usa os reis pagãos - Ciro, Dario, Atarxerxes - como Seus instrumentos.

Autor. O fato de estar o livro escrito na primeira pessoa, por Esdras, (cap. 7 e 9), indica que ele foi o autor. Esdras foi primeiro da classe conhecida como escribas, os quais eram os copistas oficiais e intérpretes das escrituras. Lemos que Esdras dedicou-se ao estudo da Palavra de Deus com a finalidade de expô-la ao povo (7:10). A ele foi atribuída a obra de pôr ordem o cânon do Velho testamento; a saber: de compilar num livro aquelas Escrituras que eram inspiradas.

Esfera de ação. Desde a volta da Babilônia até o estabelecimento na Palestina, abrangendo um período de 79 anos mais ou menos, desde 536 a.C.

O REGRESSO SOB ZOROBABEL

Ciro foi o rei da Pérsia que derrotou o império babilônico, em seu cumprimento da profecia divina (Is.14:22; Jr.27:7; Dn. 5:28). Seu decreto permitindo o regresso dos judeus foi predito por Isaías, o qual chamou Ciro por seu nome 200 anos antes do nascimento deste, referindo-se a ele como o libertador do povo de Deus e o reconstrutor do templo (Isaías 44:1-4). Josefo, foi o historiador judeu, relata-nos que Daniel mostrou estas profecias a Ciro, e que o monarca ficou tão impressionado por elas e tão bem disposto para com o povo cativo, que publicou um decreto permitindo-lh voltar à sua terra.

14

O REGRESSO SOB ESDRAS

No reinado de quem voltou Esdras a Jerusalém? De quem descendia Esdras? (7:5). Como é descrito? (7:6-12). Qual foi o propósito em ir a Jerusalém? (7:10). Que missão lhe foi dada? (7:25,26). Como Esdras iniciou seu retorno?(8:21). Como mostrou a sua fé absoluta em Deus? (8:22). Qual lei referente às suas relações com o povo pagão os judeus tinham violado? (9:1, comp. Êx.34:15,16; Dt.7:3). A que conduz sempre esta infração da lei? Quais foram os sentimentos do povo ao compreender o seu pecado?(10:7). Que pactos fizeram com Deus? Que proclamação fez Esdras? (10:7).

Qual a intensidade da convicção do povo? Notem que a ação dos judeus em deixarem as suas esposas e filhos pagãos era algo severo, mas se deve recordar que no passado, o matrimônio com pagãos causava o pecado e a idolatria e que era necessário permanecer pura a tribo de Judá porque dela havia de vir o Messias.

NEEMIAS

Este livro gira em torno duma pessoa - Neemias. É a autobiografia de um homem que sacrificou uma vida de luxo e prazeres para poder ajudar a seus irmãos necessitados em Jerusalém. Descreve um homem que combinou a espiritualidade com a prática - um que sabia tanto orar como trabalhar. Absolutamente destemido, ele recusou fazer pactos com os inimigos externos e com o pecado interno. Depois de reconstruir o muro de Jerusalém e efetuar muitas reformas gerais entre o povo, humildemente deu a glória a Deus por tudo o que tinha executado. A lição principal que ensina a sua vida, é que a oração e a perseverança vencerão todos os obstáculos.

Autor. Neemias.

Esfera de ação. Desde a viagem de Neemias a Jerusalém até a restauração do culto no templo, cobrindo um período de mais ou menos 12 anos, desde 446 até 434 a.C.

A RECONSTRUÇAO DO MURO DE JERUSALÉM

Que novas recebeu Neemias? (1:2,3). Que efeito fez isto nele? O copeiro, nas cortes antigas orientais sempre era uma pessoa de destaque e importância; e, pela natureza confidencial de suas obrigações e seu acesso freqüentemente à presença real, possuía uma grande influência. Xenofonte, um historiador grego, observou particularmente as maneiras graciosas e agradáveis em que os copeiros dos monarcas medos e persas desempenhavam o seu dever de apresentar o vinho aos seus amos reais. “Tendo levado o vaso na presença do rei, e derramado na sua mão esquerda um pouco de vinho que tomavam na sua presença, então lhe deram o copo; não o seguravam com toda mão, mas com as pontas de seus dedos”.

O AVIVAMENTO DA RELIGIÃO E A RESTAURAÇÃO DE CULTO (7-13:3)

Quem deixou Neemias encarregado de Jerusalém enquanto voltou ao rei da Pérsia? (7:2). Que precauções deviam tomar o povo contra os ataques de surpresa?(7:3).

15

Antes de sair, Neemias fez outro recenseamento do povo baseado no que foi feito por Esdras. Isso foi com o propósito de distribuir a terra de acordo com a ordem genealógica de cada família, para verificar com exatidão a quem pertencia legalmente o dever de ministrar ante o altar e dirigir os vários serviços do templo. O capítulo 7:73 relata o resultado deste registro, a saber: que todas as famílias estivessem nas suas próprias cidades.

A CORREÇÃO DOS ABUSOS (Cap. 13:4-31)

Depois de suas primeiras reformas, Neemias voltou à corte do rei Pérsia (13:6). Ao regressar à Palestina, encontrou o sacerdócio e o povo recaído nos seus pecados antigos.O sumo sacerdote hospedava um governador pagão nos próprios recintos sagrados do templo; o sustento do sacerdócio tinha sido descuidado; o espírito de comercialismo ameaçava a santidade do dia do descanso; e muita gente tinha contraído união ilegal com os pagãos.Com seu zelo e energia característicos, Neemias logo corrigiu esses abusos.

ESTER

O livro de Ester tem uma peculiaridade que o distingue de qualquer outro livro da Bíblia; a saber: nele o nome de Deus não se menciona nem uma vez, nem tampouco há referências à lei ou à religião judaica. Apesar do nome de Deus não se mencionar, há abundantes sinais de que Ele estava operando e cuidando de Seu povo, de uma destruição que o ameaçava.

Assim, como Deus salvou o Seu povo do poder de Faraó, Ele salvou Israel da mão do malvado Hamã. No primeiro caso o salvamento foi efetuado por uma manifestação de Seu poder e uma relação de Si mesmo; mas no último caso, Deus permaneceu invisível ao Seu povo e a seus inimigos; efetuando a salvação por intermédio de instrumentos humanos e meios naturais. “É esta ausência do nome de Deus que constitui sua beleza principal e não deve considerar-se como uma mancha sobre o mesmo”. Mattew Henry disse: “Se o nome de Deus não está aqui, está o seu dedo”. Este livro é, como o chama o Dr. Pierson, “O Romance da Providência”.

Por providência queremos dizer que em todos os assuntos e acontecimentos da vida humana, individuais e nacionais, Deus tem uma parte e uma porção. Mas essa influência é secreta e oculta. Assim, nesta admirável história, que ensina a realidade da divina providência, o nome de Deus não aparece é só o olho de fé vê o fator Divino na história humana. Para o observador atento toda história uma sarça ardente, acesa pela presença divina. A tradição cita Deuteronômio 31:18 como outra razão porque não menciona o nome de Deus. “Por causa de seu pecado, Deus tinha escondido Seu rosto a Israel. No entanto, embora tenha escondido Seu rosto, não se esquecia de Seu povo nem deixava de interessar-se por ele apesar de que o fazia sob um véu”. – Lee. A mensagem do livro pode resumir-se da maneira seguinte: A Realidade da Providência Divina.

Autor. Desconhecido. Provavelmente Mardoqueu (vide 9:20). Alguns acreditam que foi Esdras.

Esfera de ação. Entre os capítulos 6 e 7 de Esdras, antes este partir para Jerusalém.

16

A FESTA DE ASSUERO

“O fato de Vasti haver recusado obedecer a uma ordem que lhe impunha expor-se duma maneira indecente ante um grupo de bêbados desordenados, correspondia à modéstia de seu sexo e a dignidade de rainha, porque segundo os costumes persas, a rainha, ainda mais que esposas de outros homens, estava reclusa da vista do público; e se o sangue do rei não estivesse esquentado pelo vinho, ou sua razão ofuscada pelo orgulho, ele teria percebido que a sua própria honra, tanto quanto a dela, foi mantida por sua digna conduta.

Note o que se diz no versículo 19 referente à lei dos medos e persas. Parece que os persas tinham atingido um grau tão elevado de sabedoria na redação de leis, que nunca podiam ser emendadas ou abrogadas; e nisto se baseia a sentença “. Evidentemente, Assuero arrependeu-se quanto ao tratamento para com Vasti (2:1), mas segundo esta mesma lei que tornou irrevogável a palavra de um rei persa, ela não podia ser restaurada ao lugar de rainha”.

O capítulo 2;3,4 refere-se a um costume áspero do Oriente. Quando chegava a ordem da corte real para que uma jovem se apresentasse ante o rei, não importava quão mal disposto estivessem seus pais, não se atreviam a recusar.

Assim Ester foi obrigada a entrar na Corte de Assuero. Deve levar-se em conta que no Oriente onde prevalecia a poligamia não era considerada uma desgraça, uma jovem pertencer ao “harém” de um governador. Cada uma delas era considerada esposa do rei.

Notem que Mardoqueu tinha dito a Ester que ocultasse a sua nacionalidade (2:10). Se Ester tivesse revelado a mesma, teria perdido o seu progresso à dignidade de rainha, sendo que os judeus eram geralmente desprezados. Nesta instrução de Mardoqueu a Ester, vemos uma indicação da direção divina, pois não foi por causa de ter sido rainha que ela pode salvar o seu povo?

O capítulo 2:21 menciona outro elo na cadeia da providência divina. Mardoqueu protegeu a vida do rei contra os conspiradores e isto foi registrado nas crônicas do reino. Esse incidente teve um papel importante no livramento dos judeus, como veremos mais tarde.

A FESTA DE ESTER

“A homenagem de prostrar-se, não inteiramente estranha aos costumes do Oriente, não tinha sido pedida pelos vizires anteriores mas Hamã queria que todos os oficiais subordinados da corte se prostrassem ante ele com o rosto em terra, mas a Mardoqueu parece que tal atitude de profunda reverência fosse devida somente a Deus.

Hamã ficou tão irritado por ter Mardoqueu recusado adorá-lo que resolveu destruir inteiramente a raça judaica, e a fim de marcar um dia para a execução de seu propósito, lançou “pur”, isto é lançou sortes.

Embora, como dissemos em nossa introdução, não haja referências diretas à religião judaica, o fato de que Ester e Mardoqueu jejuaram, indica a oração a Deus. Notem que enquanto o nome de Deus não se menciona, o capítulo 4:14 ensina claramente a fé no cuidado e proteção de Deus. Parece que Mardoqueu tem plena certeza de que Deus livrará Seu povo, e que na providência divina, Ester tinha chegado ao trono com o propósito de libertar seu povo.

17

As circunstâncias naturais aparentemente favoreciam uma audiência de Ester perante o rei (4:11). O que esperava Ester? (4:16). Como se manifestou a influência de Deus em seu favor? (5:3). Rogou ela imediatamente pela libertação do seu povo? O que havia de suceder antes de fazer isto? (6:1-10). Qual versículo da escritura ilustra 7:11 (Pv.26:27; Sl.9:15).

A FESTA DE PURIM

Como as leis dos medos e persas eram irrevogáveis, (1:19; Dn.6:8)., o mandato do rei de destruir os judeus não se podia alterar. Mas para poder neutralizar esta ordem, o rei deu-lhe permissão de defender-se. Com o apoio do rei e governo, e de um primeiro ministro judeu, a vitória foi assegurada. Mas por trás destes meios naturais, estava o Deus invisível que protegia os Seus.

Quais foram os sentimentos dos judeus ao ouvirem o decreto do rei? (8:16,17). Qual o efeito que produziu nos pagãos? (8:17). Quantos de seus inimigos os judeus mataram? (9:16). Como celebraram a sua vitória?

Chamaram a estes dias de Purim, nome derivado de “pur” (9:26). Pur na língua persa significa sorte; e a festa de Purim, ou sortes, tem referência ao tempo que tinha marcado Hamã pela decisão da sorte (3:7). Como conseqüência da célebre libertação nacional obtida pela providência divina contra as maquinações infames de Hamã, Mardoqueu ordenou aos judeus que comemorassem o acontecimento com um aniversário festivo que duraria dois dias, de acordo com os dois dias de guerra de defesa que tiveram que sustentar. Havia uma pequena diferença no tempo deste festival; os judeus nas províncias, tendo-se defendido no dia 13, dedicaram o dia quatorze ao festival, ao passo que seus irmãos em Susã, tendo prolongado a obra por dois dias, observaram a sua festa de ação de graças apenas do dia quinze. Mas isto foi corrigido pela autoridade que marcou o dia décimo-quarto e o décimo-quinto do mês de Adar. Chegou a ser um tempo de lembranças alegres para os judeus; e pelas cartas de Mardoqueu, distribuídas por todas as partes do império persa, foi estabelecida essa data como uma festa anual, cuja celebração até hoje se guarda. Nestes dois dias de festa os judeus modernos lêem o livro de Ester em suas sinagogas.

A cópia não deve ser impressa, mas escrita em pergaminho em forma de rolo e os nomes dos dez filhos de Hamã, estão escritos de uma maneira peculiar, sendo agrupados quais uns tantos cadáveres na forca. O leitor deve pronunciar todos os nomes de um só fôlego. Sempre que se pronuncia o nome de Hamã, faz-se um barulho nas sinagogas. Alguns batem o solo com os pés e os moços com martelos dão marteladas fazendo barulho. Preparem-se para seu “carnaval” por um jejum de três dias, imitando o de Éster, que no entanto, geralmente é reduzida a um só dia”.

LIÇÕES DO LIVRO DE ESTER

1. Embora que algumas vezes os bons sofrem e os maus prosperam, Deus finalmente inverterá essa ordem. Hamã, um cruel tirano, planejou a de Mardoqueu e de sua nação. Por fim Hamã foi desgraçado e Mardoqueu elevado.

2. O cuidado de Deus para com o Seu povo não é sempre um fato aparente, mas, não obstante isso, é eficaz. O nome de Deus não se menciona neste livro, mas as evidências de Seu cuidado e proteção são abundantes.

3. Deus vê de antemão e provê para cada emergência; com Ele nada sucede ao acaso. Deus previu desde o princípio a destruição que intentava contra

18

seu povo, e providenciou para essa emergência. Uma pobre moça judia a ser rainha e desta maneira foi capacitada para salvar seu povo.

4. A providência de Deus faz uso dos mínimos detalhes. O incidente da insônia do Rei, sua idéia de que se lesse o livro das memórias, que o leitor fosse ler por acaso o relato do ato de Mardoqueu salvando a vida do rei, o fato de que o rei recebesse Ester ao apresentar-se sem ser chamado – todos estes acontecimentos, que em si parecem ser acidentais e insignificantes, foram usados por Deus para libertar seu povo.

19

Nenhum comentário:

Postar um comentário