Estudos teologicos - O livro do Êxodo

1. Seu Nome
“Êxodo” significa saída, partida.


2. Seu Caráter

A-Êxodo continua a historia do Gênesis, isto sendo evidente pela presença da conjunção “E junto à primeira palavra do original, unindo assim, o segundo ao primeiro”.

B-E o elo e a historia contida em Gêneses e a dos outros livros da lei que o seguem.

C - Em Êxodo 1 a 19 o povo é trazido do Egito ao Monte Sinai, “o monte de Deus” (3.1; 4.27; 19.3; 24.13), é preparado (19.9-11,15-17; 20.1) para receber a aliança de lavé (19.5).
Em 20 a 31 Deus faz a aliança e sede a legislação que a acompanha.
Em 32 a 34 o povo transgride a aliança na questão do bezerro de ouro.
Em 35 a 40 o povo finalmente (25.1,8; 32.1; 35.4,5 10,11) edifica o tabernaculo (39.42,43),o qual, uma vez acabado (40.33) foi enchido da gloria de lavé (40.34,35).



3. Sua Autoria e Suas Fontes
A-A posição tradicional popular atribui o livro todo a Moises.

Há atualmente três posturas
Os mais tradicionais postulam fontes documentarias, outros postulam correntes de tradição oral e ainda outros postulam uma combinação de ambas.
Ninguém mais se não o hipercrítico duvida seriamente que Moises era capaz de escrever.
O livro Êxodo, semelhante à Levitico e Números e em contraste com trechos em Deuteronômio (1.5,6, por exemplo), sempre fala na terceira pessoa a respeito da Moises, semelhante de apresentar os acontecimentos e a fala de Deus.



Lições encontradas no Livro de Êxodo
Deus vê o seu povo. (3.7). O sofrimento do povo de Deus nunca lhe passava desapercebido.
Os podem fugir de um necessitado, por julga-loincômodo. Deus vai ao encontro do necessitado.


Deus se revela ao seu povo. (3.14) Ele nos revela o seu caráter. Assim podemos saber como ele é.
Mas, revela também o seu propósito para nos (v.18). Assim podemos saber o que espera de nos.
E possível saber quem ele é e o que espera de nos.

Deus merece seriedade do seu povo. E preciso tirar as sandálias dos pés (3.5). Ver-se como um inferior diante de Deus. Altivos e arrogantes não conseguem nada dele. Lidar com Deus e algo serio.
Por isso que a atitude de reverencia diante dele e recomendável.

O fiel deve servir a Deus. Vemos a obediência de Moises e aprendemos que Deus precisa de servos fieis para o cumprimento do seu propósito (4.1). Onde estão os fieis?

Deus avisa os impenitentes. Deus começou pelo dialogo (4.1). Mas, os homens que desprezam o que Deus fala são punidos por ele. Ouvir a Palavra e vida. E preciso dar atenção a Palavra de Deus.

O incrédulo arrogante e punido por Deus. Poderia ate ser uma boa desculpa (não conheço o Senhor 4.2).Mas,o pior e que alem de não conhecer o Senhor,não manifestou quaisquer interesse de conhece-lo.É o homem que se recusa a aprender de Deus e acaba achando em luta contra ele.

Deus não tem preconceitos contra idades. Servir a Deus não e questão de idade (7.7). Qualquer que seja a nossa idade, podemos ser úteis a Deus.

Deus e grande em misericórdia. Mesmo no meio do juízo, Deus mostra misericórdia (9.15).

Deus tem propósito para este mundo (9.16).A sua ação nunca e irrefletida,mas visa um fim.
A nossa salvação foi um ato planejado desde a eternidade.

Deus deseja ser conhecido de todo o mundo (9.16) Ele pode ter seu nome anunciado por todo mundo, por atos positivos, e não apenas por motivos, e não apenas por juízo e pragas. Compete a nos, sua igreja, seu povo, tornar o seu nome conhecido em todo mundo, pela pregação e pelo testemunho.

A salvação e pelo sangue. Não era pelos méritos dos israelitas (12.23) não era pelas suas obras. Era pelo sangue de um cordeiro, tipificando a obra de Cristo.

A salvação deve ser ensinada em casa (12.3,4, 21, 16,17). Falham os pais que deixam para o púlpito e a professora da EBD a tarefa de evangelizar seus filhos.

A salvação deve ser rememorada (12.25). A páscoa instrui a postura dos hebreus em um evento, mas não deveria restringir-se á historia passada. Deveria ser recordada.

A forma de agir dos crentes claudicantes (14.11,12). Diante de um problema, crentes claudicantes agem com murmuração. Este e um pecado encontradiço em nosso meio: crentes queixosos, amargos, poucos dispostos a fazer algo, mas dispostos à reclamação.

A forma de agir dos incrédulos (14.5) Com incredulidade e esquecimento dos atos de Deus. Agem com hospitalidade ao povo de Deus e ao próprio Deus. Agem pensando em seu bem-estar econômico, pensando no serviço que os outros podem prestar-lhes.

A forma de agir dos crentes fieis (14.13,14).Com confiança absoluta.
Não queixam nem esperam vantagens pessoais, mas buscam servir.

A forma de Deus agir(14.13).Cumpre seu propósito e glorifica seu nome.Ele se glorifica no incrédulo,cala o crente queixoso e exalta p crente fiel.Ele esta acima do crente,do incrédulo e do reclamador.

Deus cuida de nós (15.16). Ele cuidou de Israel porque este era o povo adquirido. A igreja de Jesus Cristo e o novo povo de Deus. Ele tem cuidado da igreja e nunca a deixou em falta.

Deus ainda tem coisas a fazer por nos (15.17). Quantos de nos pensamos no seu poder de Deus como algo do passado!Ele o Deus que ainda faz e fará. Ele tem poder e ainda tem muito a fazer por nos.

Muitas vezes o povo de Deus tem uma visão equivocada da vida.O povo sentiu saudades do Egito,idealizando aqueles dias como bons(16.3).Temos crentes com saudades do mundo?Tempo crentes que quando chegam às provocações acham que a escravidão do pecado era melhor?Isso e falta de bom senso.

Muitas vezes o povo de Deus e queixoso (15.23; 16.2; 17.2) Devemos evitar os resmungos e queixas. São manifestações de ingratidão. Isso e pecado.

Deus e um ser moral (Ex.20).Não basta crer na experiência de um Ser Supremo.Deus e um ser pessoal,que se3 revelou e nos deixou uma palavra.Deus tem propósito morais para este mundo e para nos,sua igreja.Exige de nos amor e santidade.

Os perigos de uma falta de liderança segura(32.1)Muitas pessoas confundem as coisas de tal modo que de um líder violento se diz que e firme.Arão não era um líder firme.Faltou-lhe determinação para repreenda serem ditadores,devem ter firmeza espiritual,com padrões bem definidos.

O perigo do culto sensual, com ênfase nos sentidos e não na fé (32.6).Tudo estava aparente certo:havia holocausto,havia a consciência de que se estava cultuado Jafe(embora na forma do bezerro)e havia as doenças que eram atos de culto.
Mas era o culto dos sentidos e não da razão e da fé.
Há cultos que aguçam os sentidos e não a espiritualidade.

A desprevaçao espiritual do homem que o torna propenso à infidelidade espiritual para com Deus (32.7,8).A depravaçao espiritual do homem e muito forte.Nos todos estamos sujeitos a ela e ao desvio.Censura os que erram pode ser uma forma de apaziguar a sua própria consciência.

A grande distancia entre Deus e o homem (33.20) E uma distancia moral e não geográfica. Não podemos presumir que Deus seja igual a nos. O Deus da Bíblia e o Transcendente.

A grande proximidade entre Deus e o homem (34.34). Contradição?Não! Também não podemos presumir que Deus seja de natureza tão elevada que não tenha querido chamar o homem para junto dele. Ele nos falou por homens escolhidos. Ele se aproximou de nos através de Jesus cristo.

O grande privilegio do cristão. Ninguém pode ver deus face a face (33.20).Mas,o cristão
Vera a deus e ao Cordeiro face a face.

A grande mensagem contida no nome de Deus (34.5-8). Quantos adjetivos e quanta riqueza do caráter divino!Só nos resta, ao contemplarmos o caráter de Deus tão grande como este, agir como Moises: que se postou e o adorou.


Deus esta com seu povo na pessoa de Jesus Cristo (40.38). Deus morar com Israel, através do tabernaculo. Hoje, Deus mora conosco, na pessoa de Jesus Cristo. Deus não mora mais em tendas, mas nos homens, através de Jesus Cristo.

O povo de Deus deve portar a Palavra de Deus como modeladora de sua vida (40.3). Israel deveria colocar no lugar de maior relevância no tabernaculo as tabuas da lei. O que Deus falou não pode ser desprezado. Isso nos chama a atenção para o valor que a Bíblia deve receber.

O grande valor do culto: nele Deus e o seu povo se encontram. Deus e o povo tinham um encontro marcado no culto.